Tu, meu destino

Não estou mal. Não me sinto perdida nem abandonada. Parte de mim sabia que ia ser assim. Disseram-me para não criar expectativas e, involuntariamente, não as criei, por isso é mais fácil aceitar. Está mais fácil aceitar-te, com todas as tuas manias. Uma vez disseste-me para me preocupar quando deixasses de me avisar sobre certas coisas. Senti quando deixaste de o fazer, mas tentei não dar importância a isso. E mesmo que quisesse importar-me e preocupar-me, não sei como o podia fazer. Não sei como comportar-me contigo, nem sequer sei lutar por ti. Para mim, és como um livro trancado. Apreciei a tua capa e ela trouxe-me todos os sentimentos existentes à flor da pele. Mesmo assim decidi que te queria ler, conhecer-te e desfrutar daquilo que tens para dar. Não consegui. Apenas consigo elogiar-te ou criticar-te com base naquilo que vejo, apesar de querer acreditar que és muito mais daquilo que mostras. Quero acreditar que te conheço, mas ambos sabemos a verdade. E...