Vida
No início, durante a escola primária,
a nossa família tem o hábito de nos arranjar um bom par. Estão sempre a
“casar-nos” com alguém, e normalmente é sempre o menino mais simpático e
inteligente da nossa escola.
Depois, quando vamos para a escola básica, as pessoas admitem que alguém está a namorar por ter dito um simples olá, por se ter sentado na mesma mesa de sala de aula ou mesmo por se terem cumprimentado. Porém, faltavam ainda uns meses ou, por vezes, anos, para que acontecesse o tão inesperado “primeiro beijo”.
Dias passam, o primeiro namorado vem. Quem nunca sentiu uma vontade louca de se ver a cada segundo que passa? Olhamos para uma pessoa e acreditamos que ela vai permanecer ao nosso lado o resto da vida. Parece que os nossos sentidos ficam mais apurados. Um completa o outro e nenhum pode partir. Está tudo bem na vida.
Nunca pensamos no fim, nunca pensamos na dor incontrolável que isso nos pode causar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou foram as expectativas que nós criamos em relação a ela.
Nós sofremos por amar, mas ficamos felizes pela mesma causa. Eu ainda acredito no amor verdadeiro pois não imagino que toda a gente apenas pense no sexo em vez do amor. Ainda acho que há bastantes pessoas que acreditam que quando encontram aquela pessoa é para a vida, e que lutam para estar com ela.
Amor não escolhe idades, sexos, etnias, seja o que for. O coração não escolhe caras, mas sim a sua outra metade, pois um coração só não é nada se não for feliz.
O mais difícil é saber quando gostamos de alguém. Mas aqui vai: quando se gosta de alguém não há nada mais importante do que essa outra pessoa. Quando se gosta de alguém nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais nos impedirão de sair. Quando se gosta de alguém ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado. Quando se gosta de alguém nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.
É esta a minha definição de amor. Esta grande definição. Mas depois de tudo o que disse, não será o amor a vida, a nossa vida?
Depois, quando vamos para a escola básica, as pessoas admitem que alguém está a namorar por ter dito um simples olá, por se ter sentado na mesma mesa de sala de aula ou mesmo por se terem cumprimentado. Porém, faltavam ainda uns meses ou, por vezes, anos, para que acontecesse o tão inesperado “primeiro beijo”.
Dias passam, o primeiro namorado vem. Quem nunca sentiu uma vontade louca de se ver a cada segundo que passa? Olhamos para uma pessoa e acreditamos que ela vai permanecer ao nosso lado o resto da vida. Parece que os nossos sentidos ficam mais apurados. Um completa o outro e nenhum pode partir. Está tudo bem na vida.
Nunca pensamos no fim, nunca pensamos na dor incontrolável que isso nos pode causar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou foram as expectativas que nós criamos em relação a ela.
Nós sofremos por amar, mas ficamos felizes pela mesma causa. Eu ainda acredito no amor verdadeiro pois não imagino que toda a gente apenas pense no sexo em vez do amor. Ainda acho que há bastantes pessoas que acreditam que quando encontram aquela pessoa é para a vida, e que lutam para estar com ela.
Amor não escolhe idades, sexos, etnias, seja o que for. O coração não escolhe caras, mas sim a sua outra metade, pois um coração só não é nada se não for feliz.
O mais difícil é saber quando gostamos de alguém. Mas aqui vai: quando se gosta de alguém não há nada mais importante do que essa outra pessoa. Quando se gosta de alguém nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais nos impedirão de sair. Quando se gosta de alguém ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado. Quando se gosta de alguém nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.
É esta a minha definição de amor. Esta grande definição. Mas depois de tudo o que disse, não será o amor a vida, a nossa vida?
Sónia
Comentários
Enviar um comentário