É mesmo assim.

 Não importa o que faças ou o que digas. Não importa se ajudas alguém ou se lutas pelos teus sonhos. Não importa se tentas dar o teu melhor como pessoa, porque vai haver sempre alguém a dizer que não foi suficiente. Vai haver sempre alguém a criticar o que fazes. E porque é que há este alguém? Talvez por inveja ou até mesmo por maldade.
 A sociedade de hoje em dia é a coisa mais mesquinha e cobarde que eu conheço. E não estou a tentar pôr-me de fora dessa sociedade, porque eu também faço parte dela. Tenho defeitos e sei que os tenho. E mesmo por saber que os tenho não preciso que me venham dar sermões sobre as minhas atitudes, muito menos que as comentem com outras pessoas. 
 Há uma coisa chamada "crescimento". Como querem que seja perfeita se o meu cérebro está em constante crescimento e, consequentemente, em mudança? Como querem que eu saiba sempre o que fazer ou o que sentir? Aliás, como querem que eu saiba sempre quem ser? O ser humano foi criado com sentimentos. Há que aprender a distingui-los e a digeri-los da melhor maneira, e é aquilo que eu faço.
 Errei e aprendi. E vou continuar a errar no que for preciso para me tornar uma pessoa melhor. Não nasci ensinada, nem mesmo tu, e acredita que consegues ser bem pior que eu.
 Agora pensa: não me conheces quando dizes que sim. Achas que sou a rapariga mais sensível, mas acredita que também sou justa. Pensas conhecer a minha maneira de amar, mas aí é que te enganas, porque nunca tiveste essa dádiva. Contenta-te com a tua vida e deixa-me continuar a ser uma rapariga descontrolada que não sabe o quer da vida. Eu gosto de ser assim e basta-me para ser feliz.


Uma adolescente revoltada, 

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