Eras tu a minha prenda
Sentir saudades tuas é tudo. Dizer "Adeus, pai" e "Olá, pai" para a tua fotografia parece mágico. Chorar por ti tornou-se vício. Sonhar contigo é o que desejo todas as noites.
O Natal chegou. Estas férias não foi preciso ir para os avós, como deves calcular. Também não vamos fazer jantar nem almoço a comemorar. Nem sequer fizemos a árvore de Natal. E prendas? Quem quiser que as compre, porque este ano não há nada para ninguém.
Tenho pena de não ter gravado na memória todas as épocas natalícias passadas ao teu lado. Lembro-me de trabalhares dias a fio nesta altura, de ligares para a avó e eu falar contigo, de te abraçar nas noites de Natal, dos jantares em nossa casa e, principalmente, da tua expressão carregada de amor quando me entregavas uma prenda. Nunca falhaste, sempre soubeste o que eu queria. E tenho a certeza que sabes o que quero este ano, não sabes?
Sabes, agora sou eu a fazer lume, e não estou a mentir como mentia quando te dizia que era eu a fazer os bolos ou as melhores refeições e afinal era a mãe. Também passei a ficar sozinha à noite a ver televisão ou a olhar para as brasas, a lembrar-me quando assavas castanhas e mas davas já descascadas... Quando me vou deitar, lembro-me quando te dizia para te ires deitar e tu responderes "Só mais cinco minutos" e esses cinco minutos passarem a cinco horas.
Estás contente com as minhas notas? Esforcei-me, tal como prometido. Espero que estejas orgulhoso, fi-lo por ti...
Pai. Tenho saudades de falar contigo. Tenho saudades da tua presença. Tenho saudades do teu cheiro. Tenho saudades dos teus abraços. Tenho saudades do teu colo. Tenho saudades da tua barba que pica. Tenho saudades do teu olhar. Tenho saudades das tuas chamadas silenciosas. Como te disse, ter saudades tuas é tudo, porque é tudo o que tenho.
O Natal chegou. Estas férias não foi preciso ir para os avós, como deves calcular. Também não vamos fazer jantar nem almoço a comemorar. Nem sequer fizemos a árvore de Natal. E prendas? Quem quiser que as compre, porque este ano não há nada para ninguém.
Tenho pena de não ter gravado na memória todas as épocas natalícias passadas ao teu lado. Lembro-me de trabalhares dias a fio nesta altura, de ligares para a avó e eu falar contigo, de te abraçar nas noites de Natal, dos jantares em nossa casa e, principalmente, da tua expressão carregada de amor quando me entregavas uma prenda. Nunca falhaste, sempre soubeste o que eu queria. E tenho a certeza que sabes o que quero este ano, não sabes?
Sabes, agora sou eu a fazer lume, e não estou a mentir como mentia quando te dizia que era eu a fazer os bolos ou as melhores refeições e afinal era a mãe. Também passei a ficar sozinha à noite a ver televisão ou a olhar para as brasas, a lembrar-me quando assavas castanhas e mas davas já descascadas... Quando me vou deitar, lembro-me quando te dizia para te ires deitar e tu responderes "Só mais cinco minutos" e esses cinco minutos passarem a cinco horas.
Estás contente com as minhas notas? Esforcei-me, tal como prometido. Espero que estejas orgulhoso, fi-lo por ti...
Pai. Tenho saudades de falar contigo. Tenho saudades da tua presença. Tenho saudades do teu cheiro. Tenho saudades dos teus abraços. Tenho saudades do teu colo. Tenho saudades da tua barba que pica. Tenho saudades do teu olhar. Tenho saudades das tuas chamadas silenciosas. Como te disse, ter saudades tuas é tudo, porque é tudo o que tenho.
Tua S, ♥
Comentários
Enviar um comentário