Rir para não chorar
Passaram-se três dias e ainda bem que apareceste hoje. Sei que só apareces quando eu quero, mas é bom pensar que adivinhas. E que bem que me sabe este café quente.
Lembraste daquela noite que me doía a garganta e perguntaste se eu queria leite com mel? Não sei porquê, sempre fizeste coisas por mim, mas naquela noite fiquei super admirada e por isso perguntei se não te importavas de ir fazer. E tu respondeste, talvez também admirado com a minha pergunta, "Claro que faço, achas que não fazia?". Ficaste a olhar para mim enquanto o bebia, satisfeita. Depois tapaste-me, como todas as outras noites. Recordar este momento sabe-me tão bem. Também gostavas de voltar atrás?
O Natal está a chegar. Esse monstrinho natalício está quase a chegar e tu só apareces aqui. Devias aparecer à meia noite vestido de Pai Natal. Como naquele ano em que desceste as escadas com a minha bicicleta nas mãos. Ou quando fizeste uma criança chorar por causa da barba. Se não quiseres vestir o fato, também não faz mal. Não me importo de receber, das tuas mãos, um postal com a promessa de que irias encontrar o presente ideal para mim. Nem me importava de receber, de ti, um café como este.
Vou contar-te uma coisa. Fazes-me mal. E não, não estou a falar em termos materiais. Fazes-me mal, pronto. Eu podia ser diferente. Podia ser tão diferente. Se não fosses tu. Se não fossem as tuas ambições. Honestamente, sabes o que eu espero? Não ser igual a ti nesse aspeto, visto que sou em quase tudo o resto. Tu no céu, eu na terra. Até soa bem. Ri-te!, não te sintas incomodado agora. O que está feito, feito está.
Vá, bebe o café e vai comprar a minha prenda.
Lembraste daquela noite que me doía a garganta e perguntaste se eu queria leite com mel? Não sei porquê, sempre fizeste coisas por mim, mas naquela noite fiquei super admirada e por isso perguntei se não te importavas de ir fazer. E tu respondeste, talvez também admirado com a minha pergunta, "Claro que faço, achas que não fazia?". Ficaste a olhar para mim enquanto o bebia, satisfeita. Depois tapaste-me, como todas as outras noites. Recordar este momento sabe-me tão bem. Também gostavas de voltar atrás?
O Natal está a chegar. Esse monstrinho natalício está quase a chegar e tu só apareces aqui. Devias aparecer à meia noite vestido de Pai Natal. Como naquele ano em que desceste as escadas com a minha bicicleta nas mãos. Ou quando fizeste uma criança chorar por causa da barba. Se não quiseres vestir o fato, também não faz mal. Não me importo de receber, das tuas mãos, um postal com a promessa de que irias encontrar o presente ideal para mim. Nem me importava de receber, de ti, um café como este.
Vou contar-te uma coisa. Fazes-me mal. E não, não estou a falar em termos materiais. Fazes-me mal, pronto. Eu podia ser diferente. Podia ser tão diferente. Se não fosses tu. Se não fossem as tuas ambições. Honestamente, sabes o que eu espero? Não ser igual a ti nesse aspeto, visto que sou em quase tudo o resto. Tu no céu, eu na terra. Até soa bem. Ri-te!, não te sintas incomodado agora. O que está feito, feito está.
Vá, bebe o café e vai comprar a minha prenda.
Tua S, ♥
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